Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 8 de 8
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Indicadores
Intervalo de ano de publicação
1.
J. psicanal ; 54(101): 271-280, jul.-dez. 2021. ilus
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1351005

RESUMO

O artigo objetiva suscitar reflexões críticas sobre o racismo estrutural e institucional no contexto das instituições psicanalíticas, uma vez que verificamos a ausência quase absoluta da população negra nestes ambientes, apesar do número expressivo de afrodescendentes no território brasileiro. Pretende igualmente interrogar como essas instituições têm se mobilizado a respeito desse tema e do debate, cada vez mais necessários, considerando a urgência dessa discussão e de ações que garantam o acesso deste grupo social população negra à formação psicanalítica. O texto visa sobretudo estimular os psicanalistas a repararem a desigualdade que vem se perpetuando, ao longo do processo histórico dessas instituições, ocasionado pelo apagamento e silenciamento sobre o tema.


The article aims to raise critical reflections on structural and institutional racism in the context of psychoanalytic institutions, since we verified the almost absolute absence of the black population in these environments, despite the expressive number of Afro-descendants in the Brazilian territory. It also intends to question how these institutions have mobilized about this theme and the debate, which are increasingly necessary, considering the urgency of this discussion and actions that guarantee the access of this social group of black population to psychoanalytic training. The text aims above all to encourage psychoanalysts to repair the inequality that has been perpetuated throughout the historical process of these institutions, caused by the erasure and silence on the subject.


El artículo tiene como objetivo plantear reflexiones críticas sobre el racismo estructural e institucional en el contexto de las instituciones psicoanalíticas, ya que constatamos la ausencia casi absoluta de la población negra en estos entornos, a pesar del expresivo número de afrodescendientes en el territorio brasileño. También se pretende cuestionar cómo estas instituciones se han movilizado sobre este tema y el debate, que son cada vez más necesarios, considerando la urgencia de esta discusión y acciones que garanticen el acceso de este grupo social de población negra a la formación psicoanalítica. El texto pretende sobre todo animar a los psicoanalistas a reparar la desigualdad que se ha perpetuado a lo largo del proceso histórico de estas instituciones, provocada por el borrado y silencio sobre el tema.


L'article vise à soulever des réflexions critiques sur le racisme structurel et institutionnel dans le contexte des institutions psychanalytiques, puisque nous avons vérifié l'absence presque absolue de la population noire dans ces environnements, malgré le nombre expressif d'afro-descendants sur le territoire brésilien. Il entend également interroger comment ces institutions se sont mobilisées autour de cette thématique et du débat, de plus en plus nécessaires, compte tenu de l'urgence de cette réflexion et des actions qui garantissent l'accès de ce groupe social de population noire à la formation psychanalytique. Le texte vise avant tout à inciter les psychanalystes à réparer l'inégalité qui s'est perpétuée tout au long du processus historique de ces institutions, causée par l'effacement et le silence sur le sujet.


Assuntos
Psicanálise , Organizações , Racismo , Respeito
2.
Gerais (Univ. Fed. Juiz Fora) ; 14(1): 1-28, jan.-abr. 2021.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1279111

RESUMO

Partimos das problematizações em torno do racismo institucional em que vivem as comunidades quilombolas no Brasil. Para tanto, objetivamos com este estudo: a) identificar o perfil da população, as condições de vida e de acesso às políticas públicas; e b) mapear as linhas de força que compõem as subjetividades e suas histórias de luta. A pesquisa foi realizada numa comunidade quilombola do Estado do Rio Grande do Norte. Os dados foram produzidos a partir da aplicação de questionário sociodemográfico ambiental para os moradores, acompanhado de observação do cotidiano da comunidade e entrevista semiestruturada com as lideranças. Os resultados indicam os efeitos do racismo institucional na produção das iniquidades e desigualdades. Portanto, entendemos o racismo institucional como um bem-sucedido mecanismo da biopolítica ao produzir subjetividades que paradoxalmente sobrevivem entre a captura e a resistência aos propósitos de intervenção e controle social pelas estruturas de poder e domínio do Estado.


We start from the problematizations around the institutional racism in which the quilombola communities live in Brazil. To this end, we aim with this study: a) to identify the profile of the population, the living conditions and access to public policies; and b) to map the lines of force that make up the subjectivities and their stories of struggle. The research was conducted in a quilombola community in the state of Rio Grande do Norte. The data were produced by applying an environmental sociodemographic questionnaire to the residents, accompanied by observation of the daily life of the community and semi-structured interview with the leaders. The results indicate the effects of institutional racism on the production of inequities and inequalities. Therefore, we understand institutional racism as a successful mechanism of biopolitics to produce subjectivities that paradoxically survive between capture and resistance to the purposes of intervention and social control by the structures of power and domain of the State.


Assuntos
Condições Sociais , Psicologia Social , Política Pública , Controle Social Formal , Poder Psicológico , Etnicidade , Características de Residência , Racismo
3.
Fractal rev. psicol ; 32(2): 142-153, maio-ago. 2020.
Artigo em Português | INDEXPSI, LILACS | ID: biblio-1133941

RESUMO

A pesquisa trata da atuação de psicólogas/os em políticas públicas em quatro unidades de saúde em Salvador-Bahia. Objetiva identificar a existência de práticas no combate ao racismo institucional. O estudo é de caráter qualitativo, contemplou sete entrevistas gravadas em áudio, com roteiros semiestruturados. Após transcrição, foram realizadas análises de conteúdo articuladas com estudos sobre racismo institucional e políticas públicas. Os relatos possibilitaram identificar a inexistência de práticas específicas de enfrentamento ao racismo institucional e revelam a necessidade de investimento na discussão das relações raciais e de desenvolver o senso crítico entre os profissionais da área da saúde sobre o racismo. Reafirma-se, assim, a importância da psicologia para a construção do compromisso social e legitimação dos direitos dos cidadãos. Apesar da existência oficial do programa de combate ao racismo institucional no SUS, o tema continua sem visibilidade na formação e prática da psicologia.(AU)


This research deals with the role of psychologists in public policy in four health units in Salvador, Bahia. It aims at identifying the existence of practices that fight against institutional racism. The study is qualitative, with seven audio-recorded interviews with semi-structured scripts. After transcription, content analysis articulated with studies on institutional racism and public policies in the socio-historical perspective was carried out. It was possible to identify the absence of specific practices to fight against institutional racism and to reveal the need for investing in the discussion of race relations aiming at developing critical thinking among health professionals about racism. Thus, the importance of psychology for the construction of social commitment and legitimacy of citizens' rights is reassured. Despite the official existence of the program to fight against institutional racism in SUS, the issue continues without visibility in psychology training and practice.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Psicologia , Política Pública , Saúde Pública , Racismo
4.
Saúde Soc ; 29(1): e190271, 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1094479

RESUMO

Resumo A intersecção entre raça, classe social, pertencimento territorial e perfil etário tem sido determinante na produção dos critérios de suspeição na prática policial brasileira. Jovens negros, pobres e moradores de favelas configuram o público alvo das abordagens policiais. Propõe-se, neste artigo, apresentar os resultados do estudo que explorou experiências e percepções de jovens negros(as) pertencentes a bairros socialmente vulneráveis e/ou com altos índices de violência nas cidades de Salvador, Recife e Fortaleza, relacionadas com abordagem policial. A pesquisa foi guiada pelas seguintes questões: como jovens negros vivenciam e (re)significam a relação com a polícia e, mais especificamente, a abordagem policial? Em que medida marcadores de pertencimento social, tais como perfil racial, classe e território, influenciam no processo de abordagem? Foi realizado um estudo qualitativo através de grupos focais, rodas de conversa e entrevistas semiestruturadas com jovens negro(as) de 15 a 29 anos, moradores de bairros periféricos das três capitais referidas. Os dados revelaram que a segregação racial e o racismo, presentes na estrutura e dinâmicas relacionais da sociedade brasileira, assim como sua negação e/ou certa naturalização, influenciam a "tomada de decisão" e o modo de atuar da polícia frente à juventude negra nas três capitais investigadas.


Abstract The intersection between race, social class, territorial belonging and age profile has been decisive in producing the criteria of suspicion employed by Brazilian police. Young blacks who are poor and inhabit favelas are a prime target for police control actions such as the stop-and-frisk. This article presents the results of a study exploring the experiences and perceptions of police approach as voiced by young blacks from neighborhoods that are socially vulnerable and/or have high levels of violence. The study was carried out in the cities of Salvador, Recife and Fortaleza. The research was guided by the following questions: how do young blacks experience and (re)signify their relationship with the police and, more specifically, the police approach? To what extent do social belonging markers, such as racial profile, class and territory, influence the stop-and-frisk process? A qualitative study was carried out by means of focus groups, conversation circles and semi-structured interviews with black youths aged 15 to 29 living in peripheral neighborhoods of the three aforementioned capitals. The data revealed that racial segregation and racism present in the structure and relational dynamics of Brazilian society - as well as its denial and/or naturalization - influence the police's "decision-making" and way of dealing with black youth in the three investigated capitals.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Violência , Áreas de Pobreza , Adolescente , Poder de Polícia , População Negra , Racismo
5.
Gerais (Univ. Fed. Juiz Fora) ; 10(1): 109-122, jun. 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-883843

RESUMO

O trabalho se refere ao relato de uma pesquisa, no campo da Saúde da População Negra, que considera que a morbimortalidade no Brasil tem cor, que as formas de adoecer e morrer desse grupo social estão relacionadas às suas condições materiais e sociais. A partir disso, foi realizada uma pesquisa, em um centro de saúde pública, na cidade de Belo Horizonte, cujo objetivo era o de investigar a percepção dos funcionários da equipe de saúde, e dos usuários do referido centro, sobre o preconceito como determinante da saúde, e sobre o conhecimento da anemia falciforme, doença genética que afeta de forma mais específica as pessoas negras. Os resultados da pesquisa apontam evidências da existência do racismo institucional na saúde pública, do preconceito como gerador de depressão e do desconhecimento das equipes e dos usuários do sistema de saúde em relação à anemia falciforme


The work refers to a research report in the field of Health of Black Population which considers that the morbidity and mortality in Brazil has color, that the illness and death kinds of those groups are related to their material and social conditions. On this base, a study, whose objective was to investigate the perception of health staff employees and of the users of the center about prejudice as a determinant of health and about the knowledge of sickle cell anemia, a genetic disease that affects more specifically those groups, was carried out in a public health center in the city of Belo Horizonte. The research results evidence the existence of institutional racism in public health, of prejudice as depression generator, and show lack of knowledge about sickle cell anemia among health teams and users of health care


Assuntos
Racismo , Saúde das Minorias Étnicas , Preconceito , Anemia Falciforme
6.
Saúde Soc ; 25(3): 602-618, jul.-set. 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-830851

RESUMO

Resumo O objetivo deste trabalho é discutir os fatores determinantes da vulnerabilidade das mulheres negras a HIV/aids. Pela descrição e análise de dados socioeconômicos, de incidência e mortalidade de aids e da mortalidade de outras patologias, desenha-se o quadro epidemiológico que ressalta as iniquidades em saúde da população negra e, em particular, das mulheres desse segmento populacional. Quando comparadas às mulheres brancas, as negras apresentam, repetidamente, maior risco de adoecimento e morte. A discussão sobre violência sexual e doméstica reitera as disparidades e a maior vulnerabilidade social da mulher negra. As desigualdades socioeconômicas e o racismo institucional são as hipóteses explicativas para a alta vulnerabilidade às DST/aids das mulheres negras. Apenas com uma ampla gama de ações multissetoriais, incisivo enfrentamento do racismo institucional pelo Estado e fortalecimento do movimento social será possível iniciar a longa jornada para se alcançar o propalado princípio de equidade na saúde.


Abstract The aim of this paper is to discuss the determinants of the vulnerability of black women to HIV/AIDS. By describing and analyzing socioeconomic data, incidence and mortality by AIDS and other diseases, we have drawn an epidemiological framework that emphasizes health inequities of black people, particularly black women. When compared to white women, black women have repeatedly increased risk of illness and death. The discussion of sexual and domestic violence reiterates disparities and social vulnerability of the black women. Socioeconomic inequalities and institutional racism are explanatory hypotheses for the high vulnerability of black women to STD/AIDS. Only a wide range of multisectoral actions, incisive facing of institutional racism by the governments and strengthening of the social movement will allow the beginning of a long journey to reach the principle of equity in health.


Assuntos
Humanos , Feminino , Saúde da Mulher , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida , HIV , População Negra , Violência contra a Mulher , Saúde Sexual , Fatores Socioeconômicos , Grupos de Risco , Mortalidade , Equidade em Saúde , Vulnerabilidade Social , Racismo , Direitos Humanos
7.
Saúde Soc ; 25(3): 535-549, jul.-set. 2016. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-830864

RESUMO

Resumo A saúde da mulher negra não é uma área de conhecimento ou um campo relevante nas Ciências da Saúde. É inexpressiva a produção de conhecimento científico nessa área e o tema não participa do currículo dos diferentes cursos de graduação e pós-graduação em saúde, com raríssimas exceções. Trata-se de assunto vago que, na maior parte dos casos, é ignorado pela maioria de pesquisadoras e pesquisadores, estudantes e profissionais de saúde no Brasil. Este trabalho pretende apresentar algumas informações acerca dos processos de formulação desse campo conceitual a partir das demandas dos movimentos sociais organizados e das formulações de especialistas. Tais informações serão apresentadas com o objetivo de subsidiar pesquisas e contribuir para a formulação e gestão de políticas públicas adequadas às necessidades expressas nos indicadores sociais e de saúde das mulheres negras brasileiras.


Abstract The health of black women is not an area of knowledge or a relevant field in Health Sciences. The scientific knowledge production in this area is inexpressive and the theme is not part of the curriculum of different undergraduate and graduation programs in health, with very rare exceptions. It is a vague matter, which, in most cases, is ignored by most researchers, students, and health professionals in Brazil. This study intends to present some information on formulation processes of this conceptual field from the demands of organized social movements and experts' formulations. Such information will be presented with the aim of subsidizing research and contributing to the formulation and management of public policies suitable to the needs expressed in the social and health indicators of Brazilian black women.


Assuntos
Humanos , Feminino , Justiça Social , Etnicidade , Saúde da Mulher , Gestão em Saúde , População Negra , Política de Saúde , Racismo , Sistema Único de Saúde , Reforma dos Serviços de Saúde , Acesso aos Serviços de Saúde
8.
Saúde Soc ; 16(2): 146-155, maio-ago. 2007.
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-476028

RESUMO

O racismo institucional é definido como o "fracasso coletivo de uma organização para prover um serviço apropriado e profissional para as pessoas por causa de sua cor, cultura ou origem étnica. Ele pode ser visto ou detectado em processos, atitudes e comportamentos que totalizam em discriminação por preconceito involuntário, ignorância, negligência e estereotipação racista, que causa desvantagens a pessoas de minoria étnica". A prática do racismo institucional na área da saúde afeta preponderantemente as populações negra e indígena. Este artigo tem como objetivo relatar a sondagem de opinião sobre a existência de racismo nos serviços de saúde. Para isso, foi realizado um estudo exploratório, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto de Saúde, com análise de questionário auto-aplicável entregue aos participantes do 2º Seminário de Saúde da População Negra do Estado de São Paulo, ocorrido no Município de São Paulo, em 17 de maio de 2005. Os resultados evidenciam que a população negra vem sendo discriminada nas unidades de saúde, como usuários e como profissionais. Verificou-se que os serviços de saúde, por meio de seus profissionais, aumentam a vulnerabilidade desses grupos populacionais, ampliando barreiras ao acesso, diminuindo a possibilidade de diálogo e provocando o afastamento de usuários. Diante do encontrado, acredita-se ser importante estimular discussões sobre o tema e desenvolver estudos que além de dar visibilidade às iniqüidades possam contribuir para a compreensão de como as discriminações atuam na saúde da população negra.


Institutional racism is defined as the collective failure of an organization to provide appropriate and professional services for people because of their color, culture or ethnic roots. It can be seen or detected in processes, attitudes and behaviors that produce discrimination due to unintentional prejudice, ignorance, negligence and racism stereotypes, causing dis-advantage to people belonging to ethnic minorities. The practice of institutional racism in the health area affects specially the black and indigenous populations. The present article aims to present an investigation into opinions about the existence of racism in the health services. To achieve this, an exploratory study was conducted, approved by the Committee for Research Ethics of the Health Institute (Instituto de Saúde do Estado de São Paulo), with the analysis of a self-administered survey delivered to those who attended the 2nd Black Population Health Seminar of the state of São Paulo, which was held in the city of São Paulo on May 17, 2005. The results show that the black population has been discriminated in the health units, both as users and as professionals. It was verified that the health services, through their professionals, increase the vulnerability of those groups, enlarging access barriers, reducing the possibility of dialog and causing the withdrawal of users. In light of these findings, it is believed that it is important to stimulate discussions about the topic and develop studies to give visibility to the inequities and, therefore, contribute to the understanding of how discrimination acts in the black population's health.


Assuntos
Disparidades nos Níveis de Saúde , Preconceito , Qualidade da Assistência à Saúde , Serviços de Saúde
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA